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domingo, 15 de setembro de 2013

TAPIOCA COM QUEIJO SERVIDA COM MUITO CAPRICHO



Tapioca com queijo
O ideal é comer, mas e se você não souber fazer?

 

 D. Francisca
Experiência no preparo de tapioquinhas

Na minha passagem pela Vila do mosqueiro, numa tarde de sol e com pouco movimento, do dia 14/09/13, resolvi saborear uma tapioquinha com queijo na Tapiocaria da Vila. Não precisei mais do que pedir e logo fui atendido pela D. Francisca, funcionária da Tapiocaria  e que nos deu algumas dicas de como preparar uma tapioca tradicional, sem muitos rodeios.
Vejam, os conselhos de quem entende do assunto: - antes do preparo final da tapioquinha, há todo um processo que envolve a aquisição da goma, a coagem da goma na peneira, a pitada de sol, a mistura e a preparação final para consumo. Ao receber o pedido, o ingrediente é espalhado em uma frigideira (de preferência antiaderente) e em fogo médio recebe o preparo devido, conforme nos mostrou nas imagens seguintes.
Usando as próprias mãos a D. Francisca foi distribuindo a goma até cobrir todo o fundo da frigideira.
Segundos após, depositou sobre ela uma fatia de queijo e adicionou uma manteiguinha, enrolou, e nos serviu, com a maior experiência e gentileza de uma profissional do ramo.

 
 












 Imagens: JCSOliveira
Com a ciência da D Francsica



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

TAPIOQUINHA DE MOSQUEIRO COM MAIS DE 90 ANOS DE TRADIÇÃO


Sabor de tradição. Assim pode se definir os 90 anos de história das famosas tapioquinhas de Mosqueiro. Quem vai à ilha, seja num simples final de semana ou na agitada férias de julho, não resiste a uma parada na Vila para comer as deliciosas tapioquinhas com café. O toque especial fica por conta da paisagem da ilha, carinhosamente chamada de Bucólica pelos paraenses.


A variedade é enorme. É tapioca com creme, com ovo, presunto, queijo e até cupuaçu com chocolate. Uma riqueza de gostos e sabores que faz a população e visitantes da ilha se encontrar ao amanhecer para a primeira refeição do dia ou no agradável fim de tarde, com direito a vistada Orla da Vila. Mesmo após passados nove décadas, as tapioqueiras de Mosqueiro continuam a receber inúmeros elogios e contabilizar novos clientes. É assim que Elizeu Barbosa, fala dos seus 50 anos de trabalho junto à sua esposa na "Barrca da Vovó". O trabalho começou com sua sogra, que foi uma das quatro pioneiras que começaram a vender tapiocas na Praça Matriz da Vila da Vila. "Naquela época não havia emprego e foi uma forma de sustento para a minha sogra", contou Elizeu, lembando que o número subiu para as 19 depois atuais.


O trabalho das tapioqueiras é uma tradição, que passa de mãe para filhas e netas, enfim de geração para geração. "É algo que não pode ser vendido. É a raiz da nossa família que já esta firmada", diz Catarina Barbosa, que mora e trabalha em Belém, em época de pico colabora na barraca dos pais Adriana e Elizeu Barbosa com as vendas.


Nos períodos de maior demanda, a fila cresce e o trabalho dobra, às vezes triplica. "Todas as 19 barracas chegam a vender três mil tapioquinhas por dia, o que dá uma média de 200kg de goma por mês", diz Catarina. É um trabalho pesado, que merece dedicação e esforço. "Acordo bem cedo para ajeitar a barraca e receber o material que é fornecido por produtores do interior", garante Elizeu.


Tudo é programado com antecedência para o dia seguinte. O material é comprado com antecedência e, quando é ´reciso, até novas contratações são feitas. Associação das Barraqueiras de Venda de Tapioca e Comidas Típicas da Ilha de Mosqueiro (ASBAVETIM), é que escala e chega a pagar R$ 30,00 a diária de trabalho.

Essa associação foi estabelecida como utilidade pública desde o dia 8 de janeiro/2007 depois de um decreto assinado pelo prefeito Duciomar Costa. "Lutamos desde 1996 para que nossa associação fosse reconhecida e só agora na atual geração é que conseguimos", diz Elizeu, que é o presidente da Asbavetim.


A atual administração municipal contribuiu com o trabalho das tapioqueiras em várias formas. Oferecendo cursos de manipulação de alimentos através do Departamento de Vigilância Sanitária (Devisa) e gerenciamento de balcão pela Agência Distrital de Mosqueiro. O programa Ama Belém também já colaborou com esta atividade da culinária paraense, entregando duas camisas e pares de calça para cada pessoa que trabalha nas barracas.

Publicado no face: https://www.facebook.com/profile.php?id=100004893192870

domingo, 17 de julho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mosqueiro: bucolismo e delícias culinárias - Orgulho do Pará


A ilha de Mosqueiro não se resume aos 17 quilômetros de praias de rio, água doce, banhadas por baías e cujas ondas se assemelham às de praias oceânicas. Também não se limita a um balneário procurado por foliões na época do Carnaval e por centenas de milhares de veranistas no mês de julho. Mosqueiro, “Bucólica” para os “experientes” ou, ainda, “Moscow” para os mais jovens, dista apenas 70 quilômetros, por rodovia, do centro de Belém, mas, apesar de não mais ter a paisagem original de algumas décadas atrás, ainda é o refúgio de quem busca tranquilidade e uma ligação mais estreita com a natureza.

Para quem aprecia ambientes mais calmos, uma das melhores pedidas, no Pará, é um giro pelo distrito durante a semana, sem hora para começar ou terminar. “Sou apaixonado por Mosqueiro desde antes mesmo de nascer. Quando estava na barriga da minha mãe, eu já adorava aquela ilha”, conta o médico, cineasta e crítico de cinema Pedro Veriano, amante declarado do distrito.

Há até aqueles que dizem que as comidas nas barracas ficam mais saborosas, entre segunda e sexta-feira. “Eu só conhecia a tapioquinha feita aqui no sábado e domingo. Acredite, a iguaria fica mais gostosa durante a semana”, conta o médico paranaense João Müller, de férias no Pará.

Müller ratifica uma das maiores tradições do Estado: o café da manhã regional, tomado na Praça Matriz da Vila, em uma das 20 barraquinhas padronizadas, bem em frente ao Mercado Municipal. Às cinco e meia da manhã, junto com os primeiros raios do sol, o cheiro do café com leite, da tapioca, do cuscuz, mingaus e sucos convidam os primeiros fregueses ao desjejum. Para os moradores da ilha, um orgulho: não há quem resista às delícias. “Vou lhe ser sincero. Até hoje não encontrei uma única pessoa, em visita a Mosqueiro, que tenha ficado indiferente a esse cardápio”, garante o pescador Júlio Silva.

Como resistir especialmente à tapioquinha, item mais que obrigatório na “dieta” do paraense? A origem da iguaria é indígena e, em seu formato de panqueca, crepe ou disco, conquistou chefs renomados que trataram de usar a criatividade para difundi-la como um prato conhecido em todo o Brasil.

Em Mosqueiro, assim como, de bate-pronto, se consegue descobrir a localização de praias famosas como Areião, Ponte, Bispo, Prainha, Farol, Chapéu Virado, Porto Arthur, Murubira, Ariramba, São Francisco e Carananduba ou das mais afastadas, a exemplo do Marahu, Cauará, Paraíso, Conceição, Anselmo, Bacuri, Fazendinha, Camboinha, Menino Jesus, Paissandu e Baía do Sol, o visitante logo se torna íntimo da hospitalidade nas barracas da Dora, Áurea, Noca, Nenê e Cirene.

Quanto mais cedo, mais fácil encontrar a iguaria envolta em folhas de bananeira, como determinou a tradição. À parte a tradição, que não pode ser ignorada, um cardápio de sabores exóticos é outro dos atrativos nas barraquinhas que, em julho, de acordo com os comerciantes, chegam a vender juntas, diariamente, três mil unidades do produto, ou 200kg de goma por mês.

Você já imaginou degustar uma tapioca de charque? E que tal uma tapioca sabor pizza? Para os adoradores de doces, tapioquinhas com recheio de côco, goiaba, cupuaçu, açaí, manga e taperebá são a melhor forma de começar o dia. “Experimente misturar açaí com charque. É inigualável o sabor”, diz o motorista Diego Torres.

“Aqui, quando o dia amanhece, já tem gente procurando o desjejum. Entre 5h30 e 22h graças a Deus não temos sossego. É claro que no fim de semana faturamos mais, entretanto, podemos atender melhor o cliente com mais calma durante a semana”, conta Dora Araújo, proprietária da “Tapiocaria da Dora” e que, há 30 anos, trabalha no local.


Comunidade é tema de filme

Uma lenda amazônica, mas contada com linguagem universal é o que propõe o curta “Matinta”, dirigido por Fernando Segtowick e estrelado pelos paraenses Dira Paes e Adriano Barroso. O filme teve como cenário, literalmente, o vilarejo de Caruaru, que dista 30 minutos de barco da área urbana de Mosqueiro.

Como figurantes, foram arregimentados os próprios moradores da vila. Todo o elenco, bem como a equipe técnica, é formado por paraenses. O filme foi realizado após seu projeto ser aprovado em edital, lançado em 2008, pelo Ministério da Cultura, para produção de curtas-metragens. Na sinopse, Dira interpreta Walkiria, personagem título que muda a rotina da pequena e isolada comunidade ao se envolver em um triângulo amoroso. O curta homenageia a localidade e todo o Pará, mostrando o cotidiano de uma população ribeirinha dedicada à retirada do açaí, extração do tucupi e fabricação de farinha de mandioca, bem como seus hábitos e crenças.


Por que se orgulhar?

A Ilha de Mosqueiro, do alto de seus mais de cem anos, vai muito além de um point badalado das férias de veraneio ou da folia de Momo. O balneário é refúgio para quem busca tranquilidade, durante a semana, a tapioquinha tradicional na Praça Matriz e também já foi descoberto por cineastas como espaço para locações externas de filmes, a exemplo do curta “Matinta”.










http://www.diariodopara.com.br/hotsite/orgulhodopara/noticias_cont.php?idnot=76889
Sexta-feira, 29/01/2010, 10:46h - Notícias

domingo, 24 de abril de 2011


O poder mágico da Tapiocaria

reúne as famílias para um

delicioso café da manhã.

JCarlos e família

21/04/2011

Tapiocaria da DORA
Atendimento Nota 10


Mesa completa

(Tapioca, Suco, Café com Leite)


Tapioquinha na manteiga


Tapioca com com ovo e calabresa

completa o café da manhã.


Mingau de tapioca com canela

Tudo para um dia maravilhoso.



21/04/2011
















quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PROVEI E APROVEI





Em Mosqueiro, o típico café da manhã regional é vendido em plena praça da Matriz, na Vila, nas mais de quinze barraquinhas padronizadas e instaladas bem em frente ao Mercado Municipal onde trabalham integrantes da Associação dos Barraqueiros Vendedores de Tapioca e Comidas Típicas de Mosqueiro – ASBAVETIM. As cinco e meia da manhã, as barraqueiras começam a servir seus clientes com sucos, café com leite, mingau, cuscuz, pão e a tradicional “tapioquinha”.